Um pouco mais de História
A memória coletiva guarda o passado, permitindo conhecê-lo. A identidade do povo português está ligada ao que resiste à passagem do tempo. “Portugal gosta de vinho. Da vinha”. É o país do mundo com maior percentagem de território dedicado à viticultura (Grandes Escolhas, 2018).
Desde os primórdios dos tempos, o vinho ocupa um lugar de destaque nas mais diversas civilizações. Acredita-se que os nossos antepassados se tenham cruzado com a videira, uma planta até então selvagem. Com a finalidade de melhorar a qualidade e quantidade dos seus frutos, aprenderam a tratá-la, começando assim a conversão das uvas, um fruto saboroso e nutritivo, num preciso néctar.
Atualmente, utilizam-se algumas técnicas primitivas de tratamento da videira, como a poda, uma vez que a planta só origina frutos com qualidade enológica se for podada e a sua vegetação controlada.
A apanha da uva, tanto manual como mecânica, é feita consoante as condições climatéricas e o grau de maturação das uvas, variando, assim, a época da colheita. Posteriormente, o vinho é obtido através do sumo das uvas fermentado, sendo importante realçar a utilização exclusiva de frutos de qualidade.
Com uma elevada carga simbólica, o vinho inspirou mitos e lendas, tornando-se um produto central na cultura das civilizações ocidentais.