O vinho faz parte da tradição portuguesa há séculos e, ainda hoje, é uma das bebidas de eleição dos portugueses, durante ou fora das refeições. Torna-se, então, importante abordar os benefícios do vinho para a saúde, sem esquecer que este deve ser consumido com moderação.

Um dos grandes benefícios prende-se com a prevenção de doenças cancerígenas, relacionadas, por exemplo, com a pele, a mama e o cólon. Um dos constituintes do vinho são os polifenóis, que funcionam como antioxidantes. Responsáveis pela eliminação de radicais livres, previnem os danos causados pela oxidação das células.

O vinho ajuda, ainda, na redução dos níveis de glicose no sangue, prevenindo a diabetes. Em adição, protege e fortalece os ossos e melhora a circulação sanguínea, o que ajuda a prevenir o desenvolvimento de doenças venosas crónicas.

Se o vinho já estava relacionado com momentos de lazer, diversão e felicidade, compreendemos, agora, que este tem, de facto, componentes que ajudam na intensificação dessas sensações. Várias pesquisas apontam que o álcool presente no vinho é responsável pela libertação da dopamina, neurotransmissor que influencia o humor, bem como a sensação de bem-estar e prazer.

No que concerne ao bem-estar mental, o vinho tem efeitos neuroprotetores no indivíduo, protegendo-o dos danos que podem potenciar a doença de Alzheimer e estados de demência.

Assim, o consumo moderado de vinho, aliado a uma alimentação saudável e prática de exercício físico, permitirá uma melhoria da qualidade de vida do indivíduo.